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Mercado Financeiro - Evaldo Fontes /06/08/19

Banco Central reduz taxa Selic para 6% ao ano

Prezado leitor, numa decisão que surpreendeu o mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou os juros básicos da economia em meio ponto percentual.

A taxa está agora em 6% ao ano, o menor nível da história. Em comunicado, o Copom informou que deve continuar cortando os juros básicos nos próximos meses, mas o comitê reiterou a necessidade de reformas estruturais na economia, como a da Previdência para que as taxas continuem em níveis baixos.

Principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação, a Selic é taxa que serve de base para os demais juros da economia. Taxas baixas barateiam o crédito e incentivam a produção, o consumo e o investimento. 

Mas o Copom só pode cortar a Selic se tiver a segurança que os preços estão controlados não vão subir.

Como ficam os seus investimentos com a Selic a 6,00%

Com a taxa básica de juros da economia em 6,00%, a rentabilidade dos investimentos indexados ao CDI (Fundos DI, CDB/DI e LCI/LCA) vai continuar baixa.

DICA: Para conseguir um ganho maior, os investidores conservadores vão ter que deixar os seus investimentos aplicados em títulos com prazo maior de vencimento (Ex: Títulos do Tesouro, CDBs), carência de mais de 1 ano, ou acumular volumes maiores de recursos, para negociar uma taxa melhor.

Entretanto, para aqueles investidores que aceitam a exposição maior em operações de risco, a recomendação dos consultores financeiros é de estudar a possibilidade de começar a diversificar uma parcela dos seus investimentos em operações com taxas prefixadas, Fundos Multimercados e Ações. 

Lembramos que, com a Selic em  6,00% ao ano, os Depósitos na poupança feitos a partir de 4 de maio de 2012, rendem, de acordo com a legislação atual, 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou  inferior a 8,5%.

 

CNI: juros básicos podem cair a 5,25%  ao ano no fim de 2019

O corte maior que o esperado nos juros básicos da economia pode fazer a taxa Selic encerrar 2019 em 5,25% ao ano. A estimativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou comunicado em que considera positiva a decisão do Banco Central (BC). No dia 31 de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) definiu a taxa Selic em 6% ao ano, com um corte de 0,50 ponto percentual.

A estimativa da CNI é mais otimista que a dos analistas de mercado. A última edição do boletim Focus, pesquisa semanal do BC com instituições financeiras, projetava taxa Selic de 5,5% ao ano no fim de 2019.

Para a confederação, o BC acertou ao reduzir os juros básicos em 0,5 ponto percentual, enquanto a maioria das instituições financeiras projetava corte de 0,25 ponto. Segundo a CNI, o fraco desempenho da atividade econômica, a baixa inflação e o corte de juros em outros países, favorecem a redução das taxas em países emergentes, como o Brasil.

Na avaliação da entidade, a queda dos juros é importante para estimular o consumo das famílias e os investimentos das empresas e reativar a economia. O comunicado ressaltou a aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados foi um passo importante para o início do ajuste das contas públicas. Para a entidade, a aprovação definitiva da reforma abrirá caminho para novas reduções da Selic.

São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, elogiou a redução dos juros, mas para ele, apesar de a redução ser positiva, poderia ser maior. “A redução é positiva, mas já existe espaço para mais cortes na Selic", disse Skaf em nota. Para o presidente da Fiesp,  uma Selic na casa de 5% ao ano pode estimular a retomada do crescimento econômico e a geração de emprego que o Brasil tanto almeja.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) também considerou positiva a redução da taxa. “Reduzir a Selic é indispensável para acelerar a retomada do emprego e diminuir o custo da dívida, o que é muito relevante para um país com alto grau de endividamento como o Brasil”, destacou a entidade, ao apostar que, até o final deste ano, a Selic fique abaixo de 6%.

Rio de Janeiro - A queda da Selic também foi elogiada pela Federação das Indústrias dos Estados do Rio de Janeiro (Firjan). Em nota, a entidade disse que a taxa vai na direção correta, “estimulando o crescimento econômico sem correr o risco de perder o controle da inflação”. A entidade destaca que o baixo desempenho da economia brasileira, refletido na elevada capacidade ociosa das empresas e na alta taxa de desemprego, associado a um cenário externo favorável, com redução dos juros nas principais economias globais, atuam no sentido de aliviar as pressões sobre a inflação e suas expectativas, que seguem dentro da meta estabelecida. 

Para a Firjan, a aprovação da reforma da Previdência no primeiro turno na Câmara foi um grande passo para redução do risco fiscal da economia brasileira, porém, a entidade reforça a necessidade da  concretização desta reforma e a importância da inclusão de estados e municípios.

Fonte: BACEN, IBGE, Empresa Brasileira de Comunicação – EBC e Mercado.

Evaldo Fontes - Consultor de Finanças Pessoais e de Empresas    Escritório : Rua Francisco Ladeira,48 – Centro / Tels: 032 -9 8802 6319 / 3251 6319 Mandem sua pergunta/sugestão para o e-mail fontesevaldo@yahoo.com.br e Facebook. – Evaldo Fontes



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