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Evaldo Fontes - Mercado Financeiro

Caderneta de poupança volta a atrair investidores em março, informa Banco Central

Prezado leitor, no mês passado, a captação líquida - depósitos menos retiradas - somou R$ 1,85 bilhão, informou o Banco Central. O valor representa queda de 53,4% em relação a março do ano passado, quando os depósitos tinham superado os saques em R$ 3,98 bilhões.

O valor representa queda de 53,4% em relação a março do ano passado, quando os depósitos tinham superado os saques em R$ 3,98 bilhões.

Depois de ter registrado retirada líquida - mais saques que depósitos - nos dois primeiros meses do ano, a caderneta de poupança voltou a atrair o interesse dos brasileiros em março. No mês passado, a captação líquida - depósitos menos retiradas - somou R$ 1,85 bilhão, informou o Banco Central. O valor representa queda de 53,4% em relação a março do ano passado, quando os depósitos tinham superado os saques em R$ 3,98 bilhões.

Mesmo com o recuo, a captação líquida atingiu o segundo melhor nível para meses de março desde 2013. Naquele mês, os depósitos tinham excedido as retiradas em R$ 5,96 bilhões. Em março de 2014, 2015 e 2016, a poupança tinha registrado saques líquidos – com os correntistas retirando mais do que depositando.

Apesar do desempenho positivo em março, as retiradas continuam maiores que os depósitos em 2018. No primeiro trimestre, a caderneta de poupança registrou saques líquidos de R$ 13,4 bilhões, contra saques líquidos de R$ 1,93 bilhão no mesmo período do ano passado.

Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrirem dívidas, num cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões.

Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança está se tornando menos atrativa porque os juros básicos estão no menor nível da história, em 6,5% ao ano. Nos últimos meses, o investimento não tem conseguido garantir rendimentos acima da inflação.

 

Fonte: Banco Central, Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC e Mercado

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