Dólar – O Dólar liderou o ranking de investimentos no mês de março/2019. No mês, o dólar comercial fechou o mês com excelente ganho de 4,23% sobre o real. No ano de 2019, a moeda americana acumula pequena alta de 0,57%. O comportamento do dólar em março foi impactado pela incerteza em torno do andamento da reforma da Previdência no Congresso Nacional, provocando clima de incerteza quanto ao rumo da economia brasileira. A recuperação da economia global perdeu ritmo, problema que atinge os Estados Unidos, mas também demais países. O dólar comercial encerrou o mês cotado a R$ 3,8967. Com isto, passou a ter alta de +17,24% em 12 meses e +22,99% em 24 meses.
Fundos Cambiais - A expressiva valorização do dólar no mês de março beneficiou os fundos cambiais, com desempenho médio de 4,60% no mês. Fundos cambiais são fundos de investimento que investem em ativos atrelados a moedas estrangeiras. São Fundos indicados para proteger os recursos dos investidores contra as flutuações de moedas, como dólar e euro.
BOLSA – O índice Bovespa (Ibovespa), principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o mês de março/2019 (95.414 pontos) com perda de -0,18%. No acumulado de 2019, acumula ganho de 8,56%. A tendência é de cautela. Na hora de investir em ações, busquem o auxilio de profissionais especializados. O mercado acionário continua muito volátil. Em 12 meses, a bolsa acumula ganho de 11,74%. Segundo analistas, a crise política é ainda a grande preocupação do mercado.
Fundos - No mês de Março, os Fundos Renda Fixa, aplicações conservadoras, investimentos que acompanham o movimento da taxa de juros Selic, renderam em média 0,45% am. No ano, acumula ganho de 1,45%. Assim, os investidores que querem aplicar em Fundos devem realizar uma pesquisa junto ao mercado sobre os valores mínimos e as taxas de administração praticadas pelas instituições. Quanto maior a taxa administração menor será a rentabilidade dos Fundos. Lembrete: Os fundos DI e Renda Fixa têm liquidez diária. Obs.: Para apurar os ganhos líquidos dos Fundos e CDBs é só descontar a alíquota do imposto de renda que é regressiva (taxa varia de 15% a 22,5%). O imposto de renda é cobrado sobre os ganhos do investimento.
CDB – No mês de Março, a taxa média bruta paga pelos Bancos foi de 0,46%, em torno de 97% do CDI. Descontando o IR de 20% o rendimento cai para 0,3647%. CDI fechou o mês com 0,47% ao mês.
LCIs/LCAs – A isenção de Imposto de Renda (IR) continua sendo o diferencial que tem atraído a atenção dos investidores para as LCIs (letras bancárias com lastros imobiliários) e LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio). O valor mínimo depende de cada Banco. As taxas oferecidas pelos Bancos vão de 75% a 97% do indexador CDI, onde alguns pontos são considerados, como o volume a ser aplicado, tempo de permanência, dentre outros. Consulte o gerente do seu Banco. Obs.: LCIs/LCAs têm liquidez diária a partir de 90 dias
Títulos do Tesouro - Em Março, o Tesouro Selic (LFT), com vencimento em 2021, registrou alta de 0,48%. Dica: Os títulos públicos mais negociados por investidores pessoas físicas são: Tesouro Selic (LFT), Tesouro Prefixado (LTN) e o Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal). Os preços dos títulos são divulgados no site do Tesouro Nacional; As corretoras cobram taxa de corretagem (entre zero e 2%).
Poupança. A Poupança antiga rendeu em Março 0,50% am. Já a Poupança nova rendeu 0,37% am (70% do Selic). Em 2019 (Jan até Março), a Poupança acumula ganho de 1,12% (para aplicações a partir de 03.05.2012). A isenção de imposto de renda continua como sendo o grande atrativo. Não podemos esquecer que o período de rendimento da Poupança é o mês corrido.
Ouro - O Ouro apresentou no mês de Março deste ano ganho de 1,58%. Já no ano de 2019, o Ouro fechou com ganho acumulado de 1,45%. A aplicação em ouro é isenta do tributo para aplicações de até 20 mil reais.
Fonte: ANBIMA, BACEN e IBOVESPA.
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